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domingo, 29 de janeiro de 2012

Para Amorim, Brasil e Venezuela devem fortalecer laços no âmbito da defesa


O ministro da Defesa, Celso Amorim, e seu colega da Venezuela, Henry Rangel Silva, reafirmaram nesta quarta-feira (25) a vontade de reforçar os laços bilaterais no âmbito da pasta que comandam. "Temos uma relação excelente, como se sabe, entre Brasil e Venezuela, mas talvez a dimensão de defesa não esteja suficientemente desenvolvida", declarou Amorim aos jornalistas depois de se reunir com Silva e o alto comando militar venezuelano em Caracas.
O ministro da Defesa venezuelano afirmou que durante as reuniões com Amorim foram discutidas uma série de necessidades que ambos países têm para que as Forças Armadas do Brasil e da Venezuela possam coexistir de maneira harmônica. "Vamos conseguir que nossas Forças Armadas se complementem para oferecer proteção interna ao bloco sul-americano, mas que também se transformem em um elemento dissuasivo contra os que querem vir de fora rumo ao bloco, que está a cada dia mais coeso", disse Silva.
O ministro brasileiro, que se reuniu na última terça-feira (24) pela noite com o presidente Hugo Chávez, volta nesta quarta-feira ao Brasil. Amorim destacou que durante seu encontro com Chávez trataram de "vários aspectos", entre eles "a cooperação em matéria industrial e tecnológica".  A reunião com Chávez incluiu a possibilidade, segundo Amorim, de fazer um "posto conjunto" de defesa em certos lugares da fronteira, já que existe muita distância entre os grandes centros povoados dos dois países. 
Segundo Amorim, a conversa apareceram temas como a troca de escolas militares, escolas tecnológicas, aperfeiçoamento de oficiais, além da possibilidade de uma maior cooperação na fronteira entre Venezuela e Brasil.
O ministro destacou, por outra parte, que a ênfase neste momento é na América do Sul, no Conselho de Defesa sul-americano, e assinalou que ao estreitar laços com os países da região se eliminam dúvidas, rivalidades e se avança na cooperação contra o crime organizado e o narcotráfico. "Temos que nos ajudar mutuamente", disse Amorim, ressaltando que o Brasil quer fortalecer sua relação com todos os países da América do Sul.

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