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sábado, 1 de outubro de 2011

Gripen no Páreo Outra Vez?

Pelo sim,pelo não,Saito tomou a iniciativa de ir à República Tcheca observar de perto a operacionalidade dos caças suecos Gripen,vendidos àquele país. Esse modelo concorreu com os americanos da Boieng (F-18) e com os franceses da Dassault (Rafale) na última fase de classificação do projeto FX-2.

O Gripen, da Saab Scania,chegou em primeiro lugar na avaliação técnica da FAB, antes que o então ministro Nelson Jobim interviesse para dar vitória ao Rafale, desejo do ex-presidente Lula.
A missão de Saito,porém, não era a aquisição dos modelos suecos mas uma simples avaliação da possibilidade de que FAB venha a voar provisioriamente com os 24 caças sob a operação da força tcheca. O ciontrato de leasing com a Suécia está se encerrando.
Poderia ser estabelecido um contrato de sucessão pelo Brasil do contrato de leasing da República Tcheca com a Suécia para cobrir já em 2012 a operação dos Mirage, cujo prazo máximo se encerra no próximo ano.

Admitamos que seria um enorme trunfo estratégico para os suecos, se essa negociação vier a ser rematada, pois os pilotos "caçadores" da FAB iriam acostumar-se definitivamente com a tecnologia e a aerodinâmica dos Gripen, condenada pelos concorrentes por ser um caça de um só motor,impróprio segundo deles para as dimensões continentais do país.
De qualquer modo,os Rafale continuam favoritos para vencer a concrrência se esta for reaberta por Dilma.Têm o maior acervo de benefícios,apesar de dois problemas fundamentais.

1 - o preço, mantido sob regime de "caixa preta" pelos forrnecedores, estimando-se que seja ultrassônico.

2 - a legendária fama dos fornecedores franceses de tecnologia militar de prometerem muito na hora de assinar os contratos, mas executando depois a política de empurrar com a barriga a prometida transferência.São ruins também na consumação das contrapartidas comerciais(off set).
http://www.cartapolis.com.br/geral/layout.php?subaction=showfull&id=1317390907&archive=&start_from=&ucat=4&
Fonte:

Um comentário:

Professor Cláudio disse...

Se isso se confirmar, resolveria um problema urgente entre a desativação dos Mirage, a assinatura do contrato com um vencedor do FX-2 e o início das entregas.
O gripen sempre esteve no páreo pois reconhecem-se muitas vantagens potenciais já que permitiria ao Brasil participar de seu desenvolvimento.
Uma configuração da FAB que contemple uma força de Rafales secundados por Gripens NG poderia resolver dois problemas imediatos: dois tipos de caças modernos com missões distintas e duas opções de repasse de tecnologias.
O problema da autonomia do Gripen seria resolvida com uma dispersão maior de bases aéreas ou com operações REVO. Enquanto isso, os Rafale ficariam para as missões de maior envergadura.
Por exemplo: interceptar aviões pequenos (mais econômica de ser feita com os Tucanos) ou aeronaves invasoras caberiam aos Gripen primeiramente.
Tanto a SAAB quanto a Dassault - com destaque para a primeira - propuseram a opção de construção local de seus aviões e venda. A Dassault chegou a sugerir que uma linha de produção do Rafale no Brasil serviria para abastecer o mercado latino americano.
Enfim é apenas mais uma marola neste exaustivo processo de escolha dos novos caças.