O orçamento de US$ 525 bilhões do plano de Defesa nos Estados Unidos para o ano fiscal de 2013 pede a destinação de US$ 178,8 bilhões para desenvolver e comprar novos navios de guerra, jatos de guerra e outras armas, uma queda de 7,5% em relação ao projetado inicialmente para o próximo ano, de acordo com um documento do orçamento detalhado obtido pela Reuters.
A despesa total com aquisição é cerca de 12,2% abaixo do que o Pentágono pediu no orçamento do último ano, mostra o documento.
O plano para 2013 planeja uma despesa de US$ 109,1 bilhões para aquisição e US$ 69,7 bilhões para pesquisa e desenvolvimento, em comparação com a projeção anterior de US$ 117,6 bilhões para aquisições e US$ 75,7 bilhões para pesquisa.
O documento mostra que os militares estão mantendo altos níveis de gastos em aeronaves e navios, em um momento em que o país muda o foco para a região da Ásia-Pacífico, em uma nova estratégia militar anunciada no mês passado pelo presidente Barack Obama e pelo secretário de Defesa Leon Panetta.
Ao mesmo tempo, recursos para programas de veículos em terra serão muito menores à medida em que os militares reduzem o tamanho do exército e dos fuzileiros navais depois de 10 anos de guerra no Afeganistão e no Iraque.
No mês passado, Panetta falou sobre destaques do orçamento de 2013, pela primeira vez desde que assumiu como secretário de Defesa e pela primeira vez foi levada em consideração uma medida para reduzir o déficit, aprovada pelo Congresso, que requer cortes de US$ 487 bilhões em gastos nos projetos durante a próxima década.
O Pentágono deve apresentar os detalhes do orçamento formalmente na segunda-feira, quando Obama envia o seu pedido de recursos para o Congresso, que ainda tem que dar o aval ao plano de despesas.
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