1- O Ártico:
Esta região possui mais de um quinto do petróleo mundial e os recursos de gás.
As grandes
potências, incluindo alguns, como a China, que não fazem fronteira com a
região, estão disputando vantagem.
A Rússia é o
único país com bases navais operacionais no Ártico.
A região pode
prover um nova rota à navegação marítima na descongelada Passagem Nordeste.
2 – As tensões
se acendem entre a Turquia uma vez amigável e Israel; ricos depósitos de gás na
região podem contribuir. Suas marinhas: muitos dos navios de patrulha de ambos
os países possuem mísseis anti-navio.
3 – Mar do Sul
da China: uma área rica em reservas de petróleo e gás, A Marinha anã da China
está na região e além.
O Vietnã ordenou
seis submarinos. Dois submarinos indonésios estão fora de serviço.
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Consiste em lançar ao mar uma frota
chinesa que a China compartilha com o Japão, para lembrar os japoneses que as
ilhas Diaoyu (Senkaku) perto do arquipélago japonês de Okinawa, pertencem por
direito aos chineses.
Além disso, esses “passeios marítimos”
recordam a todo o mundo que as disputas territoriais, mesmo que sejam
saliências rochosas que saem do mar são uma espécie de combustível capaz de
provocar um grande incêndio na Europa, África, América Latina ou em qualquer
parte onde tiver alguém que queira incendiá-lo. Parece que na Ásia cada vez são
mais os que procuram fazer isso.
De quem são os rochedos?
Quanto a ação organizada dos chineses, se
planejava que no mar que divide Japão e China, perto das ilhas disputadas, em
14 de agosto se encontrariam três barcos: dois chineses e um taiwanês, já que
Taiwan manifesta um apoio incondicional nesta questão com Pequim, seu rival
histórico e político. Nas ocasiões anteriores, as autoridades chinesas impediam
que os ativistas se aproximassem demasiado dos territórios disputados
controlados pelo Japão, mas este ano fizeram vista gorda quando os barcos
zarparam até seu destino.
Limites marítimos em disputa entre Japão e China.
É compreensível: Pequim quer lembrar a
Tóquio que nesta parte do mundo nada passa desapercebido e que é melhor que os
japoneses se abstenham de ajudar os EUA a provocar tensões por causa de uma
disputa territorial semelhante sobre as ilhotas no Mar da China Meridional.
A aliança entre o Japão e os EUA em geral
é algo muito complexo, já que os japoneses sempre têm muitos problemas locais
que os norte-americanos não têm nenhum interesse em resolver.
Por exemplo, agora, às vésperas do
encontro dos três navios da frota sino-taiwanesa, ocorreu um incidente
inesperado em Tóquio que provocou numerosos protestos no Japão. Lee Myung Bak,
presidente da Coreia do Sul, um estado aparentemente amistoso, visitou o
arquipélago das islas Dokdo (Takeshima), cuja soberania se disputa com o Japão.
A visita motivou um protesto raivoso de Tóquio e disparou a tensão diplomática
entre ambos os países.
Estes episódios têm muito em comum. Não é
só sua origem, pois se trata em ambos os casos dos resultados da Segunda Guerra
Mundial. O curioso é que no Mar da China Meridional nos últimos anos sucede
algo mui parecido, mesmo não tendo as disputas ali nada a ver com a guerra.
Na maioria dos casos o objeto das
contendas territoriais são uns rochedos desabitados e esquecidos durante
dezenas de anos. Se supõe que alguns deles podem ser ricos em minerais, petróleo
ou gás, mas não é uma questão de recursos senão da singular vitalidade das
disputas desta índole.
Também na Europa a paz regional se vê
ameaçada por estas ‘bombas’ de ação lenta que são as disputas, mas se no Velho
Mundo a maioria dos casos se trata da terra, na Ásia é o mar o que se disputa.
Aqui, por certo, inclusive os nomes dos mares variam nos mapas de diferentes
países, já que o mesmo nome, como o Mar da China Meridional ou o Mar do Japão,
parece confirmar as pretensões de cada uma das partes. Se alguém quer debilitar
a influencia da região em geral, de imediato se lembra das ‘bombas’. Uma política
simples e evidente.
A arte da diplomacia.
Precisamente nestes dias a diplomacia
chinesa, inspirada pelos desgostos que sofrem os aliados dos norte-americanos,
os japoneses, empreendeu uma exitosa ação no outro flanco de sua política
exterior.
O ministro de Assuntos Exteriores da
China, Yang Jiechi, visitou Indonésia, Brunei e Malásia, países que manifestam
seu descontentamento pelos conflitos territoriais no Mar da China Meridional. O
chanceler chinês resumiu ao retornar, os resultados dessa visita em 13 de
agosto, deixando claro que sua postura coincide com a política da Indonésia ou
da Malásia. Os líderes de todos estes países falam de uma solução diplomática
que necessita ser buscada pelas “partes envolvidas”, anunciou o chanceler malásio, Anifa Aman. Yang Jiechi também fala de negociações “diretas”
insinuando que as forças externas, ou seja os Estados Unidos, não deveriam
entrometer-se nas disputas territoriais na Ásia.
A questão é que as pretensões
territoriais, pelo menos no Mar da China Meridional, estavam adormecidas ou
congeladas até que a administração do presidente dos EUA, Barack Obama, decidiu
centrar sua atividade internacional na Ásia. As disputas territoriais não
tardaram em reavivar-se. E são precisamente os partidários de uma colaboração
mais estreita com os EUA os que lançam lenha ao fogo.
Neste caso são o Vietnam e as Filipinas,
que estão tão interessados em estreitar sua relação com os EUA, os que se
enfrentaram seus vizinhos do sudeste asiático durante a conferência anual da
Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, siglas em inglês) no Camboja
pelas disputas do Mar da China Meridional. Em 3 de agosto o Departamento de
Estado dos EUA publicou um documento que convidava à paz e a uma conduta
civilizada. Os chineses não tardaram em responder acusando os EUA de pretender
ditar as condições da paz reclamada.
A política norte-americana dirigida à
expulsão da China desta parte da Ásia tem seus pontos fortes. Pequim, segundo
alguns de seus vizinhos do sul, é prepotente demais e qualquer mostra desta
prepotência faz diminuir sua popularidade. Por exemplo a recente decisão das
autoridades chinesas de estabelecer uma cidade e uma guarnição militar em um
dos arquipélagos até agora desabitados do Mar da China Meridional. Enquanto
isso a China não pode deixar de reagir aos ataques de Vietnã e Filipinas
porque seria uma demonstração de debilidade. Uma armadilha.
Contudo, a viagem do chanceler chinês
manifestou que Pequim pode contar com o apoio de alguns estados influentes na
região. A contra ofensiva chinesa pode ter êxito já que dos dez países da ASEAN
só dois dos mencionados acima estão dispostos a enfrentar Pequim. O restante
considera que nesta parte do mundo nada passa desapercebido e é melhor deixar
estar os litígios territoriais.
Mas enquanto os descontentamentos
territoriais do Japão e seus aliados, os Estados Unidos, não são capazes de
aliviar, fazem recordar que nestas questões precisam trabalhar com muita
cautela.
Autor: Dmitri
Kósirev
Fonte:
http://sp.rian.ru/opinion_analysis/20120817/154716769.html
Imagem http://1.bp.blogspot.com/-9-_nwbVi1qg/TZ8TVwt86yI/AAAAAAAAAkc/LcgMzjim5Rc/s1600/war1.jpg
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