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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Voz da Rússia - Três Notas


Base flutuante norte-americana "Ponce" chegou ao Golfo
http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_27/ponce-estreito-de-ormuz/
Uma das suas tarefas será a luta contra as minas que o Irã pode colocar na zona do Estreito de Ormuz, em resposta a novas sanções impostas pelos EUA.
 fonte:   http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f5/USS_Ponce_%28LPD_15%29.jpg
     A base flutuante (navio-mãe) vai operar nas principais rotas de transporte de petróleo da região, incluindo na área do Estreito de Ormuz, que o Irã ameaçou bloquear, em caso da aplicação de sanções por compra de petróleo iraniano, informou a imprensa local.

MiG-29 começa voos do porta-aviões indiano
Os caças MiG-29K irão efetuar na próxima semana seus primeiros voos do bordo do porta-aviões indiano Vikramaditya, que está sido modernizado na Rússia, anunciou na quinta-feira uma fonte na indústria de construção naval.
               Fonte:  http://cavok.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/11/indiannavymig29ksbm1.jpg
    
  “Os especialistas do estaleiro Sevmash, onde construíram o porta-aviões, estão satisfeitos com que as necessárias caraterísticas do navio não apenas observadas, mas ainda ultrapassadas nos testes navais começados em 8 de junho”, - informa a fonte.

Venezuela quer comprar mais blindados a Moscou
     Uma delegação da Venezuela, encabeçada pelo vice-ministro do Exterior Temir Porras, se encontra em Moscou a efetuar uma visita que tem por objetivo assinar novos acordos de fornecimento de equipamentos militares russos a Caracas.
                       Fonte:  http://www.inetres.com/gp/military/cv/tank/T-62/T-62.gif

     Trata-se de um lote de carros blindados T-72B1V. Cumpre lembrar que o Exército venezuelano conta com 92 tanques desta modificação. A encomenda foi cumprida pela Rússia ainda em março do ano corrente. No quadro dos acordos atuais, a Venezuela poderá receber mais um lote de 100 unidades da mesma marca.
     No que se refere ao financiamento da transação, esta será realizada nos marcos do crédito russo no montante de quatro bilhões de dólares, acordado em outubro do ano passado. Isto significa que o formato das relações bilaterais nesse domínio, elaborado por iniciativa do antigo vice-primeiro-ministro russo, Igor Setchin, continua a vigorar tendo em vista a concessão de créditos a Caracas sob a garantia de desenvolvimento de mega-projetos petrolíferos e a compra de armas russas.
      Segundo sustenta o periódico Kommersant, o fornecimento de armas para aquele país latino-americano constitui uma parte integrante da estratégia de longo prazo visando à expansão econômica russa na Venezuela. Lembre-se que a recente visita a Caracas de Igor Setchin, na qualidade de co-presidente da comissão intergovernamental russo-venezuelana, culminou com a assinatura de uma série de acordos importantes.
     Em particular, as partes chegaram a acordo que a empresa russa Rosneft poderia aderir ao projeto de petróleo Carabobo-2 a desenvolver na jazida situada na zona do rio Orenoco. Como é do conhecimento geral, o acesso a esta região de petróleo custará à Rússia um bilhão de dólares. Além disso, cinco companhias do ramo russas – Rosneft, Gazpromneft, Lukoil, Surgutneftgaz e TNK-BP juntaram seus esforços para explorar a jazida de petróleo pesado Hunin-6, prontificando-se a canalizar para o efeito 20 mil milhões de dólares num prazo de 40 anos.
     Todavia, alguns políticos e governantes russos se mostram reticentes quanto à necessidade de conceder créditos ao abrigo de projetos petrolíferos com longos prazos de amortização para os quais as empresas russas não possuem tecnologias adequadas. Os receios têm vindo a ganhar força após as noticias sobre a doença de Hugo Chaves a sofrer de cancro. Em caso de sua morte, Moscou, segundo a generalidade de peritos na matéria, corre risco de ver os seus projetos frustrados sem conseguir o retorno dos capitais investidos. As declarações otimistas sobre a disposição de proceder à prospecção na região selvagem da Venezuela não passam de um pretexto para receber a ajuda russa pretendida por Hugo Chávez e que ele acabou por obter mediante as empresas de petróleo russas, disse em declarações prestadas ao Kommersant o vice-chefe do Conselho Empresarial Russo-Venezuelano,Vladimir Semago, a acrescentar que a cooperação militar entre os dois países é um fator puramente político.
     A Rússia é um dos principais fornecedores de armas para a Venezuela. Conforme as avaliações do Centro de Análise do Comércio Mundial de Armas, em 2011, este país latino-americano veio ocupar o primeiro lugar entre os importadores de armamentos destinados para as Forças Terrestres.


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