O economista José Roberto Mendonça de Barros, traduziu em números a trajetória da administração chavista em 2010:
- O PIB deve cair este ano acima de 4,1% - isso sobre uma queda de 3,3% ano passado;
- A queda de investimentos é estimada entre 12,5% a 28%, dependendo da fornte;
- A estatal petrolífera, PDVSA, acumulou uma dívida de US$ 21 bilhões de dólares junto a fornecedores;
- Só este ano a retração na produção de óleo foi de 25% segundo a OPEP;
- A infraestrutura nacional se degrada de forma acelerada;
- Importadora de alimentos a Venezuela sempre foi, mas a situação piorou, e ao lado da excassez de mercadorias, a inflação não para de subir;
- A crise de energia que multiplicava "apagões", tornou-se este ano em "racionamento explícito";
- As transações comerciais entre aquele país e o Brasil estão não só em queda, como recorrentemente as transações são liquidadas com atraso.
Esta semana a Colômbia voltou a acusar o apoio chavista aos rebeldes das FARCs e Caracas respondeu chamando seu embaixador de volta e ameaçando com um confronto.
A criação de um fato político diversivo não seria usado pela primeira vez como ferramenta de coesão interna e falsa solidariedade a um governo. As Malvinas não estão tão longe assim no tempo e contexto.
Mas olhando este quadro acima descrito, ele pode até iniciar uma crise externa, mas é pouco provável ue possa de fato capitalizar isso a seu favor. Mesmo com os milhares de cubanos que hoje cuidam de assuntos militares e do aparato policial na Venezuela.
De novo, como nas Malvinas, a guerra deflagrada pela junta militar argentina contra a Inglaterra foi capaz de adiar, mas não de impedir a queda do regime.
Neste caso, a própria derrota militar abreviou o colapso então. Chavez deve pensar sobre isso.
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