A
US Navy está em crise financeira e cheia de navios da época da Guerra Fria que
precisam ser substituídos. O custo dos substitutos é maior do que o podem
pagar. Uma das proposta para contornar o problema é depender menos dos
porta-aviões. Uma das opções é ter menos porta-aviões e mais escoltas armadas
com mísseis de cruzeiro, ao invés de armas guiadas disparadas de caças
embarcados.
Um estudo das situações de combate nas
últimas décadas, onde os porta-aviões participaram, mostrou que a maioria
destas pequenas campanhas poderiam ser resolvidas com mísseis de cruzeiro
disparados de navios e submarinos. Agora seria até mais eficiente com a
capacidade dos mísseis de se comunicar e encontrar seus próprios alvos. O
alcance também é bem maior que o das aeronaves embarcadas (2.500km).
Para cenários onde uma operação sustentada
seja necessário, quatro ou cinco porta-aviões poderiam ser mantido em serviço.
Atualmente os navios da US Navy tem oito mil células de lançadores verticais de
mísseis de todos os tipos. Os submarinos americanos podem lançar mais de 500
mísseis de cruzeiro.
Esta substituição já está acontecendo com
o três novos DDG-1000 e com os treze novos DDG-51. Cada DDG-1000 custa US$ 4
bilhões e cada DDG-51 US$ 1,9 bilhões. O novo porta-aviões USS Ford custa US$ 9
bilhões mais US$ 3,5 bilhões para as aeronaves.
Fonte: Strategy Page
Fonte foto: Grupo de Batalha do George Washington
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