Tem uma parcela das FFAA que continuam se comportando como se fossem recrutas do "exército" privado de Bolsonaro, e não como servidores militares da República.
A lista de "insubordinações" vem desde muito tempo. Elas incluem insinuações - como sempre - de chefes militares sobre mudanças, o estado de saúde Lula, tolerância com os acampamentos antidemocráticos, a entrega antecipada dos cargos dos comandantes para não serem exonerados pelo presidente eleito, a mais absoluta inação diante do golpe frustrado do dia 8 de janeiro, a movimentação militar diante do acampamento golpista com a colocação de blindados e tropa para impedir que envolvidos na destruição das sedes dos três poderes fossem capturados - finalmente pela ação da PM (por que esse aparato não foi visto antes e nem naquele dia?), a recusa do comandante do Exército em permitir mesmo com a intervenção do ministro da Justiça Flávio Dino que fossem presos [segundo relatos o general disse "Ali ninguém será preso"], a omissão do GSI/BGP* em relação a tudo que transformou no dia 8 e finalmente culminando coma nomeação de um conhecido oficial da confiança de Bolsonaro para comandar uma tropa importante perto da capital. Essa foi a gota d'água pois Lula fez saber pelo ministro da defesa que o militar devia ser exonerado e o comandante do Exército se recusou.
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