Após um encontro com o ministro das Relações Exteriores turco, Hillary também se comprometeu a "acelerar o fim do banho de sangue e do regime Assad" na Síria, durante uma entrevista coletiva à imprensa em Istambul. "A Síria não deve se tornar um santuário para os terroristas do PKK", disse ela, referindo-se ao movimento armado curdo que combate o governo da Turquia, aliado de Washington.
A chefe da diplomacia norte-americana também justificou as sanções contra o grupo xiita libanês Hezbollah decididas na véspera por Washington. "Seguimos aumentando a pressão externa. Anunciamos ontem em Washington sanções destinadas a expor e a romper os vínculos entre Irã, Hezbollah e Síria, que prolongam a vida do regime de Assad", declarou Hillary.
Conflito
Por fim, a secretária de Estado afirmou ter abordado planos operacionais com a parte turca com o objetivo de "acelerar o fim do banho de sangue e do regime Assad."
"Este é o nosso objetivo estratégico", acrescentou.
O ministro Davutoglu, cujo país combate o PKK desde 1984, considerou que "não há lugar para um vazio de poder na Síria" que possa beneficiar os rebeldes do PKK, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão, e destacou que a transição na Síria deve se desenvolver no prazo mais breve possível.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou recentemente o regime de Damasco, com o qual Ancara rompeu, de ter deixado várias áreas do norte da Síria com o PKK e alertou que a Turquia poderá exercer o seu direito de perseguir os rebeldes além de suas fronteiras.
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