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A presidenta Dilma Rousseff viaja daqui a
pouco, às 10h, para Paris, capital francesa, onde ficará até quarta-feira,
depois segue para Moscou, na Rússia. Em Paris, Dilma deverá concentrar sua
atenção em três temas: medidas para conter os impactos da crise econômica
internacional, que atinge principalmente os países da zona do euro (17 nações
que adotam a moeda única), questões relacionadas à defesa, pois os franceses
negociam a venda de aviões caças para o Brasil, e ciência, tecnologia e
inovação.
Dilma deve se reunir na segunda-feira com
o presidente da França, François Hollande. Ambos conversaram há seis meses, na
Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no
Rio de Janeiro. Para negociadores
franceses e brasileiros, um dos temas tratados será a venda de 36 caças
franceses para o Brasil. (Grifo meu)
Em agosto, os ministros, Antonio Patriota,
das Relações Exteriores, e Celso Amorim, da Defesa, se reuniram com autoridades
francesas para conversar sobre o assunto. Os Rafale, da fabricante francesa
Dassault, concorrem com os caças F/A-18E/F Super Hornet, da norte-americana
Boeing, e com os Gripen NG, da sueca Saab. Mas o processo ainda está
indefinido.
Na terça-feira, Dilma e Hollande
participam do seminário Fórum pelo Progresso Social - O Crescimento como Saída
para a Crise, promovido pelo Instituto Lula e pela Fundação Jean-Jaurès. A
proposta do seminário, segundo organizadores do evento, é promover uma reflexão
e analisar os desafios impostos pela globalização.
Participarão do seminário o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 12, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
No total, foram convidados 25 pessoas consideradas de destaque internacional.
Lula participará da mesa redonda intitulada Reflexões para o Futuro e Mantega
dos debates sobre justiça social em uma economia globalizada.
Durante a viagem à França, Dilma também
quer conversar sobre a ampliação de parcerias com a França nas áreas de
educação, ciência, tecnologia e inovação. Em discussão o programa Ciência sem
Fronteiras. Depois, a presidenta segue para a Rússia onde deve permanecer até o
final desta semana. A viagem à Rússia deve ser a última internacional de Dilma
em 2012.
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